Existem alguns animais que convivem com as pessoas, especialmente nas grandes cidades, e que podem oferecer riscos. Por isso, a população de bichos como ratos, morcegos e principalmente os pombos deve ser controlada para evitar riscos à saúde.

Os pombos são aves que vivem com facilidade nas cidades, morando em edificações onde costumam fazer seus ninhos em telhados, forros, caixas de ar condicionado, torres de igrejas e marquises.

Por serem simpáticos e símbolos da paz, algumas pessoas gostam de alimentá-los com restos de comida, como: pão, ou pipocas. Esses alimentos são inadequados e prejudicam a saúde dos animais, além de viciá-los.

Como dificilmente são caçados por outros animais, sua população cresce muito rápido e o aumento de sua quantidade tornou-se um grave problema de saúde, pois, podem causar várias doenças graves que podem levar à morte ou deixar sequela. Além disso tem a potencialidade de transmitir doenças ao homem e também aos animais domésticos.

 

Quais são as doenças causadas por pombos?

Podemos citar:

  • Criptococose: transmitida pela inalação da poeira contendo fezes secas de pombos. Compromete o pulmão e pode afetar o sistema nervoso central, causando alergias, micose profunda e até meningite subaguda ou crônica.
  • Dermatites: parasitose causada pelo piolho do pombo, que provoca erupções na pele e coceiras semelhantes às de picadas de insetos.
  • Histoplasmose: doença provocada por fungos que se proliferam nas fezes de aves e morcegos. A contaminação ao homem ocorre pela inalação dos esporos (células reprodutoras do fungo).
  • Ornitose: doença infecciosa provocada por bactérias. A contaminação ao homem ocorre pelo contato com aves portadoras da bactéria ou com seus dejetos.
  • Salmonelose: causada pela ingestão de ovos ou carne contaminados por uma bactéria presente nas fezes de pombos e outros animais. Gera uma toxinfecção alimentar com sintomas como febre, diarreia, vômitos e dores abdominais.
  • Meningite: inflamação das membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.

Quais as medidas de proteção?

Assim como os humanos, os pombos precisam de três fatores para sobreviver: água, alimento e abrigo. Justamente por isso, costumam viver perto da população porque é ela que fornece esses elementos nas frestas das casas, porões, sótãos ou até mesmo por deixar comida acessível no lixo ou aberta na despensa.

Há ainda as pessoas que voluntariamente alimentam os pombos, o que pode oferecer um grande risco à saúde pública. Vale lembrar, no entanto, que os pombos não devem ser mortos, apenas controlados, já que têm importância ambiental assim como outras aves.

Então, tome medidas como:

  • Não alimente os pombos.
  • Não coloque telas em varandas, janelas e caixas de ar condicionado.
  • Tape buracos ou vãos entre paredes, telhados e forros.
  • Retire ninhos e ovos.
  • Umedeça as fezes dos pombos com desinfetante antes de varrê-las.
  • Utilize luvas e máscara para cobrir o nariz e a boca ao fazer a limpeza do local onde estão as fezes.

É muito importante para nossa saúde controlar a população desses animais na comunidade, fazendo com que eles procurem locais mais adequados para viver, com alimentação correta e longe dos perigos das cidades. Um pombo na cidade vive em média 4 anos, enquanto que em seu ambiente natural pode viver até 15 anos.

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