Os cuidados com a prevenção da Covid-19, devem ser tomados por toda a população, mas algumas pessoas devem ter atenção redobrada para não se contaminar. São as que fazem parte dos grupos de risco.

Estudo realizado com pessoas infectadas pelo novo coronavírus, indica que pacientes mais velhos, com problemas de coagulação do sangue ou sepse têm maior probabilidade de morrer ao serem infectadas pelo Covid-19.

A pesquisa feita pela revista New Scientist, acompanhou o atendimento de 191 adultos que foram infectados até o dia 31 de janeiro e procurou padrões nas características daqueles que tiveram alta ou morreram, na China.

A idade média das pessoas infectadas era de 56 anos e 62% eram homens. Cerca de metade dos pacientes tratados apresentava condições médicas subjacentes, mais comumente diabetes e pressão alta.

Dos 191 indivíduos, 137 receberam alta e 54 morreram. O tempo médio desde o início da doença até a alta hospitalar foi de 22 dias, segundo a equipe médica. As mortes causadas pelo coronavírus ocorreram em média 18,5 dias após o início dos sintomas.

Portanto…

De acordo com as informações passadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os mais vulneráveis a contrair o Covid-19 são aqueles que já têm a situação de saúde mais debilitada. Portanto, com a imunidade mais baixa, além dos idosos, temos nos grupos de risco aqueles com doenças crônicas, como problemas cardíacos ou respiratórios, a exemplo de bronquite asmática. Por conta dos pulmões já afetados, os fumantes também entram nos mais propensos a desenvolver a doença.

  • Fumantes: Os tabagistas já possuem a capacidade pulmonar prejudicada pela exposição a substâncias nocivas do cigarro, o que favorece o aumento de doenças pulmonares como enfisema pulmonar e bronquite crônica. Como o pulmão já está debilitado, as chances de desenvolver a covid-19 é bem maior do que uma pessoa que não fuma ou não possui doenças pulmonares.

  • Asmáticos: A asma é uma doença que provoca deficiência respiratória e deixa os pulmões mais sensíveis, favorecendo o aumento da falta de ar e secreção nos pulmões. De acordo com médicos especialistas, o vírus aumenta os sintomas respiratórios, além de contribuir para o aumento de crises de asma. Por causa disso, o paciente fica extremamente debilitado e com mais sintomas do quadro respiratório.

  • Hipertensos: A primeira morte confirmada no Brasil por Covid-19, foi a de um homem de 62 anos com hipertensão e diabetes, em São Paulo. Pacientes com problemas no coração estão mais expostos ao vírus porque algumas substâncias que o órgão produz para combater a infecção podem deixar o coração mais fraco. Especialistas explicam que o vírus usa o mesmo receptor que os remédios para hipertensão da classe inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensinogenio) para invadir as células, facilitando uma infecção mais grave.Vale lembrar que não existe nenhum tipo de orientação para substituição ou suspensão destes remédios e a relação ainda está sendo estudada por pesquisadores.

  • Diabéticos: O diabetes é um fator de risco para várias infecções. A doença mexe com o sistema de defesa do paciente e, por isso, ele fica mais suscetível a pegar coronavírus e desenvolver a covid-19.

De maneira direta, esses são os principais grupos de risco, por serem mais suscetíveis a contrair a enfermidade. Pessoas com doenças debilitantes têm menor capacidade de frear o novo coronavírus, aumentando o risco de ele atingir os pulmões e provocar pneumonia.

Por essas e outras é muito importante que todas as pessoas, sejam elas do grupo de risco ou não, cuidem bem da imunidade, afinal, todos estamos sucessíveis a contrair ou transmitir uma gripe, seja ela qual for.

Para evitar o contágio, a Organização Mundial de Saúde recomenda usar álcool em gel ou lavar as mãos com frequência, providências imediatas. Cuidados ao tossir também são eficazes para evitar o contágio. Procure também evitar aglomerações e, se possível, passe mais tempo em casa.

O principal é fazer um acompanhamento médico dessas doenças crônicas constantemente. No caso de hipertensos, o ideal é controlar a pressão arterial. Já os asmáticos, devem se atentar às crises respiratórias e verificar com que frequência elas surgem.

Os especialistas também recomendam estar com as vacinas em dia. Caso a pessoa não tenha tomado a vacina contra influenza/gripe, o ideal é procurar um posto ou rede privada para se vacinar. Em pacientes que sofrem com asma ou outros problemas respiratórios, é aconselhado tomar a vacina pneumocócica, que inibe o desenvolvimento da pneumonia.

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