No Brasil, mais de 12 milhões de pessoas vivem em uma situação de saúde precária. Bem como, a má alimentação, a falta de exercícios físicos e o sedentarismo em alto nível, são os grandes causadores da diabetes.

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Definição e causas

A princípio, o diabetes é causado pelo aumento do açúcar na corrente sanguínea. Isso pode acontecer quando há deficiência na produção de insulina ou certa dificuldade do hormônio agir no nosso corpo, causando uma elevação anormal na glicemia.

A insulina é um hormônio liberado pelo pâncreas, que consiste no papel de reduzir a glicemia ao permitir que o açúcar presente no sangue entre dentro das células, para assim, ser utilizado como fonte de energia. Entretanto, quando o hormônio é liberado em quantidade insuficiente, ou quando a insulina não funciona corretamente, há um aumento de glicose no sangue e que consequentemente ocasiona no diabetes.

Os tipos de diabetes

Diabetes tipo 1: É uma pré-disposição genética, ou seja, quando os anticorpos agem contra as células do pâncreas. Sendo assim, o pâncreas perde sua capacidade de produzir insulina e devido a isso, ocorre o desequilíbrio no controle da glicose.

Diabetes tipo 2: Esse tipo de diabetes é mais comum em pessoas acima do peso e que tem idade acima de 50 anos. Nesse tipo, os níveis de insulina variam de caso a caso, ou seja, eles podem ocorrer tanto pela baixa efetividade da insulina nas células, ou como pela produção insuficiente de insulina pelo pâncreas, assim como o tipo 1.

Diabetes Gestacional: Ocorre no período de gravidez, fazendo a mulher ficar com uma quantidade maior do que o normal de açúcar no sangue. Devido a esse excesso de açúcar, ele pode atravessar a placenta e chegar até o bebê, fazendo com que ele cresça demais. Assim, dificilmente esse tipo apresenta sintomas, por isso, ele é diagnosticado através de exames de rotina.

Você pode continuar com diabete após o bebê nascer?

Para descobrir será necessário realizar um novo teste de glicemia de jejum, ou até mesmo um teste de tolerância a glicose, irá depender do seu caso. Logo após um mês e meio de pós parto, é possível que a taxa de açúcar no seu sangue tenha diminuído ou voltado ao normal.

Entretanto, mulheres que já tiveram esse tipo de diabete gestacional, podem ter mais possibilidade de adquirirem a diabete novamente. Devido a isso, os exames de glicemia e jejum devem fazer parte da sua rotina.

Por outro lado, mulheres que convivem com a obesidade antes e depois da gravidez, têm mais risco de continuarem diabéticas pós parto.

Pré-Diabetes

A princípio, estima-se que para cada diabético, três pessoas estejam na condição de pré-diabete, ou seja, 40 milhões de brasileiros. Esse tipo de diabete ocorre quando a pessoa ainda não é diagnosticada oficialmente com a doença, mas é um intermediário entre uma pessoa saudável e o diabetes tipo 2. Assim, o pré diabetes consiste um um aumento no nível de glicemia, mas ainda não o suficiente para enquadrá-lo como diabetes.

Como tratar e curar a Pré-Diabetes?

Todas as pessoas diagnosticadas com pré-diabetes, devem focar em emagrecer para alcançar um IMC abaixo de 25 kg/m². Entretanto, quanto mais você tiver perda de peso, mesmo em menor quantidade, já é o suficiente pra reduzir de forma relevante o valor da glicemia em jejum. Para firmar essa perda de peso e focar em uma vida mais saudável, aposte na prática regular de atividade física. Mantendo esse estilo de vida, é possível curar a pré-diabete.

 

Existem outros tipos de diabetes?

Sim, existem. Esses tipos de diabetes podem ocorrer devido a defeitos genéticos. Esses defeitos, tem relação ao uso de medicamentos ou outras doenças. Assim, eles podem ser:

  • Doença do pâncreas: Tumor, fibrose ou infecção.
  • Doenças endocrinológicas: Feocromocitoma, síndrome de cushing ou agromegalia.
  • Defeitos genéticos: Produzidas pelo pâncreas com alterações que interferem na ação.
  • Diabetes por produtos químicos ou drogas: contraceptivos, diuréticos, corticoides e etc.

O que o diabete pode causar? (sintomas)

Os sintomas variam de acordo com o tipo, porém, os sintomas mais comuns da diabetes são:

  • Aumento da sede
  • Boca constantemente seca
  • Vontade frequente para urinar
  • Formigamento nos pés e nas mãos
  • Visão turva
  • Fome excessiva
  • Perda de peso acelerada
  • Fadiga
  • Dificuldade de cicatrização de machucados

Prevenções:

  • Realizar exercícios físicos
  • Manter o peso adequado
  • Evitar ao máximo o consumo de açúcar e refinados
  • Não fumar
  • Optar por uma alimentação saudável
  • Restringir o consumo de bebidas alcoólicas
  • Seguir orientações médicas com relação ao uso de medicamentos

Como identificar o diabetes

Antes de mais nada, para identificar se você tem diabetes e qual tipo, é necessário realizar o exame da curva glicêmica. Esse exame é realizado em jejum após a ingestão de uma substância extremamente doce, sendo própria para o exame. Neste caso, os valores de referência após 2 horas são:

  • Normal: Inferior a 140 mg/dl.
  • Tolerância diminuída a glicose: Entre 140 e 199 mg/dl.
  • Diabetes: Igual ou superior a 200 mg/dl.

Orientação médica

Essa doença não tem cura e deve ser controlada diariamente para evitar complicações mais graves. O ganho de peso constante, a falta de exercícios físicos e má alimentação contribuem muito com a possibilidade de ter diabetes. Por isso, faça exames e procure orientações médicas.

Se você tem casos de diabetes em sua família, é de extrema importância procurar cuidados desses especialistas. Por fim, de acordo com a sua medicação e com seu tipo de diabete, é possível evitar a progressão desse tipo de doença.

Comentar 2 Comentários

  • MARIA DE LOURDES disse:

    eu tenho diabete tipo 2 tomo vários remédios, onde o custo é alto

    • Gabriela disse:

      Olá Sra. Maria! Diabetes realmente tem um tratamento custoso, por isso buscamos fornecer sempre os melhores descontos! Vá a uma loja e leve sua receita, nossos atendentes vão atender a Sra. com boa vontade e te oferecer o melhor preço!

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