Um filho não vem com manual de instruções, né?
É no dia a dia, errando e acertando que uma mulher aprende a ser mãe. Quanto mais a data do parto se aproxima, maiores são os medos e a ansiedade das mamães de primeira viagem. Depois que o bebê nasce, começa outra etapa: as constantes dúvidas sobre o que fazer quando o bebê chora, dorme demais ou quando mama muito ou pouco.
Por isso, preparamos alguns conselhos que podem ajudá-la a viver a maternidade com mais leveza e menos cobranças, vamos lá?
Quando o teste de gravidez dá positivo, além da alegria, uma imensidão de dúvidas e preocupações aparece na cabeça dos futuros pais. Além disso, o primeiro trimestre de gestação costuma ser o que mais preocupa os casais.
É importante saber que existem dois pontos muito importantes no preparo emocional para o momento da primeira gestação, seriam: aceitação e regulação das expectativas.
Primeiramente, aceitação de todas as dificuldades e incômodos que envolvem este período, como também abertura para novas experiências, quer sejam elas positivas ou não. Outro ponto importante seria a regulação das expectativas, diminuindo possíveis frustrações que ocorrem principalmente quando a nova mamãe nutre ideias fantasiosas sobre a gestação.
Adote um plano de parto!
O parto é certamente o auge do início da maternidade, quando a espera chega ao fim. Um evento tão importante deve ser planejado pela gestante em conjunto com o seu obstetra para definir o tipo de parto (normal ou cesária), observando as condições de saúde do bebê e da mamãe. O objetivo do plano de parto é traçar as diretrizes básicas do que a mulher deseja ter ou fazer durante o trabalho de parto, como:
- Se quer ou não analgesia, no caso de parto normal;
- Se deseja ouvir música;
- Quem será seu acompanhante — a lei 11.108 de 07 de abril de 2005, determina que toda grávida tem direito a um acompanhante da sua escolha durante todo o trabalho de parto;
- Se terá ou não uma doula;
- A posição em que deseja dar a luz.
Visite as maternidades onde pretende ter o bebê!
Mesmo que você já tenha uma ideia de onde seu bebê vai nascer, visitar a maternidade é uma boa ideia para preparar-se e reduzir a ansiedade.
Trace percursos diferentes para estimar o tempo que você leva para chegar ao local. Confira a infraestrutura disponível. Poucas maternidades fazem o parto na banheira, por exemplo, ou têm equipe que faça esse tipo de parto. Então, se você deseja ter um assim, precisará procurar um hospital que atenda suas expectativas.
É importante que você tire suas dúvidas sobre demanda de atendimento e qual é o protocolo caso não haja leito no momento em que você chegar. As salas de pré-parto podem comportar mais de uma gestante ao mesmo tempo e você precisa saber se fica confortável nessa situação.
Aceite suas imperfeições!
Tenha em mente que não existe supermãe. Você não pode prever todas as situações de risco nem evitar todas as dores do seu filho. Acredite: está tudo bem!
Você vai errar muito ainda, não só nos primeiros meses ou anos da vida do seu filho, mas enquanto viver. Afinal, você é humana e, por essa razão, é falível, assim como todo mundo. O importante é não se desesperar, observar seu filho com atenção e não ter medo de mudar de estratégia quando necessário.
Errar faz parte, chorar também. Então, abuse do seu direito e renda-se às lágrimas sempre que sentir um aperto no peito. Isso ajuda a aliviar o estresse e a retomar o controle da situação. Ser mãe é desafiador e maravilhoso. Mesmo para as mulheres que adiaram a maternidade, esse momento é de aprendizado e crescimento.
Você descobrirá que é mais forte do que imagina!
A maternidade traz uma força incrível para as mulheres! Não há o que temer: diante dos momentos difíceis, como choros, cólicas, dores ou noites mal dormidas, você descobrirá que tem muita coragem para zelar pelo seu filho.