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Deu branco? O que fazer para melhorar a memória?

Por 31 de julho de 2019Nenhum comentário

Vai me dizer que você nunca esqueceu o nome, a data ou o ano de nascimento de alguma pessoa querida? Ou, até mesmo, o local em que você estacionou o carro?

Não lembrar de algumas “coisinhas” pode ser considerado normal. Porém, a situação se torna um problema quando o sintoma se agrava. Ou seja, se a sensação de perda de memória é cada vez maior na sua vida, você precisa saber o que pode gerar esse processo.

Embora as falhas sejam mais frequentes a partir dos 60 anos, a sua queixa não é necessariamente sinônimo de uma doença neurológica mais grave e há sempre o que fazer em momentos desesperadores de “brancos”.

 

Como funciona a nossa memória?

É atraente como o nosso cérebro funciona, e é mais fascinante ainda quando pensamos na nossa memória, porque é um dos processos mais complexos executados por esse órgão espetacular que é o nosso cérebro.

Ainda é recente as pesquisas acadêmicas realizadas pelos neurocientistas, de modo que eles começaram de fato a entender como todos o processo da memória se desenvolve.

O interessante é que a maioria das informações que são utilizadas através dos nossos sentidos, são armazenadas em nosso cérebro por pelo menos dois segundos. Assim, é necessário um tempo curto o suficiente para processar, analisar e interpretar a mensagem que chega até o nosso cérebro.

O interessante sobre a nossa memória é que ela está funcionando a todo instante, visto que durante todo o dia estamos ouvindo barulhos, músicas, vozes, sentindo cheiros, gostos, e emoções. Por isso, a cada atividade que é realizada, a nossa memória processará.

 

Você sabia que a memória varia conforme a sua idade?

Perda de memória nas crianças:

As crianças, possuem uma maior dificuldade em decorar o que quer que seja, pois nunca estão suficientemente atentas para poderem armazenar uma determinada informação.

Como as crianças não têm a perfeita noção do mundo e do significado das coisas que as rodeiam, não registram os momentos que podiam ser importantes para si. Para elas, todos os momentos são semelhantes, e nenhum é mais importante que outro.

O que pode acontecer é que a criança saiba de cor os nomes de todos os desenhos animados ou dos jogos de computador. Embora, não se recorde de quando o irmão faz aniversário. Embora goste de todas estas coisas e do irmão, não consegue perceber o significado que cada um tem na sua vida.

Perda de memória nos adolescentes:

Os adolescentes revelam, aparentemente, uma memória extraordinária, mesmo que a mãe não compreenda porque é que ele se esqueceu do aniversário da avó. Assim, por mais que a avó seja importante para o jovem, ele terá tendência a lembrar-se apenas daquilo que é importante para o seu “mundo” e para si mesmo.

É tudo uma questão de hierarquia.

Perda de memória nos adultos:

Os adultos, por sua vez, podem ter problemas de memória caso estejam em vias de atingir um estado depressivo.

O álcool, substâncias que provocam o esquecimento, e experiências demasiadamente traumatizantes que perturbam a organização mental de registos do ser humano, são outros dos principais motivos pelos quais a falha de memória começa a ser evidente.

Perda de memória nos idosos:

Nos idosos, a perda de memória é algo que ocorre com frequência e que é motivada pela velhice. Assim, conforme envelhecemos, a nossa memória não permanece como antes por problemas estruturais ou até mesmo orgânicos. Porém, é possível fazer a memória melhorar através do aprimoramento, assim como os exercícios físicos.

 

Quais são os problemas que afetam a memória?

  • Desatenção;
  • Diabetes;
  • Colesterol;
  • Tabagismo;
  • Hipertensão arterial;
  • Drogas ilícitas;
  • Álcool;
  • Privação do sono;
  • Depressão;
  • Estresse;
  • Deficiência nutricional.

Porém, o uso de alguns medicamentos também podem afetar a memória. Assim como:

  • Antidepressivos;
  • Anti-histamínicos;
  • Ansiolíticos;
  • Relaxantes musculares;
  • Tranquilizantes;
  • Soníferos.

É possível chegar a velhice com uma boa memória?

É sim possível chegar a uma idade avançada e ter uma memória praticamente intacta. Porém, isso envolve muitos fatores como estilo de vida adequado, prática de atividades físicas e, essencialmente, manter a memória sempre estimulada. Mas, isso também vai depender do potencial genético de cada pessoa. Pois esse potencial, tem um peso bem considerável na forma com que o cérebro vai envelhecer.

 

Como garantir uma boa memória?

  • Use a memória :

Tente relembrar sempre o que for necessário. Temos que tentar ao máximo possível utilizar nossa memória. Essa seria uma das dicas mais importantes.

 

  • A leitura :

A prática da leitura é muito importante porque envolve a imaginação e a retenção da informação. Mas, não pode ser qualquer leitura, pois deve ser feita com atenção.

A leitura em telas de computador e celular pode causar um grande prejuízo à memória justamente pela questão da distração com propagandas, o que faz perder a primeira etapa de formação da memória. Por isso, use o papel, o foco é somente naquele objeto estático.

 

  •  Repita sempre:

    Outra dica é repetir sempre o que deve ser feito. Se está fazendo alguma atividade, tem que focar nela. Isso tende a reforçar a memória que está sendo feita. 

 

  • Novos aprendizados para idosos: 

    Aprender algo novo é fundamental, e não tem que ser uma coisa muito complexa. Por exemplo: Se você gosta de música, tenta aprender algum instrumento musical. Qualquer novo aprendizado é importante para a manutenção da memória.

 

  •  Atividade física:

 A atividade física é importante para todo o organismo, inclusive para o cérebro.

 

  • Sono adequado:

O sono adequado deve ser muito valorizado e é importante para a memória em qualquer faixa etária. Alguns estudos mostram que é durante o sono que o cérebro filtra o que é memória útil e aquela memória que deve ser descartada. Se não temos um sono adequado, reparador, não consegue reter, em longo prazo, a memória a que o cérebro foi exposto durante o dia.

 

Recomendações

Se você achar que a perda de memória está piorando ou o sintoma está interferindo com suas atividades diárias, agende uma consulta médica para determinar a causa e o melhor tratamento. Especialistas que podem diagnosticar as causas de perda de memória são:

  • Neurologista
  • Geriatra.

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